O pseudoanalista é convidado por um amigo a assistir uma palestra sobre Gnosis. De tempos em tempos a cidade é coberta por cartazes anunciando eventos como este. Eles geralmente dizem: “Gnosis, conhece-te a ti mesmo”. O próprio significado da palavra Gnosis é este: conhecimento.
O pseudoanalista aceita prontamente o convite porque, apesar de ter a sua filosofia de vida, ele não é uma pessoa dogmática, isto é, ele tem disposição para conhecer e, filtrar ou aceitar, novas idéias.
A reunião terá lugar na residência do seu amigo. Ele chega bem cedo e fica batendo papo. No wallpaper do computador ele distingue a figura de Krishna, na sua característica coloração azulada, tocando flauta, ladeado pela sua amada e por outras gobis, que também o amam, porém menos do que Radha.
Enfim chegam os poucos convidados e o mestre de Gnosis, um grande amigo e confidente do anfitrião. Entre os convidados há um casal formado por um rapaz de cabelos compridos, totalmente sério, e uma moça sorridente, com a calcinha aparecendo acima da cintura da saia. A jovem senta-se em frente ao anfitrião, com as pernas um pouco afastadas. O seu companheiro senta-se ao seu lado e parece indiferente com a atitude dela.
Após breve apresentação o mestre começa a falar num tom suave. Alguém pergunta sobre interpretação de sonhos: é o rapaz de cabelos compridos. Ele quer saber qual o significado do sonho que ele teve há algumas noites atrás. O anfitrião se antecipa e dá a solução:
- É traição da mulher.
Encerrado o assunto o mestre de Gnosis ensina o que fazer quando se é agredido emocionalmente com palavras por um sujeito nervoso:
- Não revide, apenas encoste a palma da mão direita aberta na altura do umbigo, para impedir que essa energia ruim seja absorvida pelo plexo solar.1
O pseudoanalista, ao ouvir esta barbaridade, vai logo perguntando:
- Quer dizer que eu tenho que virar saco de pancada?
- No início sim, até que o sujeito desista de te agredir, desanimado por não conseguir reação alguma da tua parte. Afinal de contas, o objetivo dele é te irritar.
- É, mas enquanto isso...
1Muito semelhante a uma caixa de ligação elétrica de uma casa, um plexo nervoso é uma rede de nervos entrelaçados. O sistema nervoso energético constitui a parte mais refinada e alta de todo o sistema nervoso humano. A medicina oficial ainda não o estudou convenientemente, mas quando o fizer obterá vitórias extraordinárias sobre as diversas enfermidades que assolam a humanidade. Essa importante zona do sistema nervoso funciona em ligação direta com os órgãos do corpo. Todo e qualquer plexo nervoso está sempre em frente a um chacra etérico, que é um centro magnético, e na região de uma glândula física importante. Temos assim: Plexo coccigodiano em frente ao chacra básico e perto das gônodas. Plexo esplênico em frente ao chacra umbilical e perto do pâncreas. Plexo solar em frente ao chacra do plexo solar e perto das supra-renais. Plexo cardíaco em frente ao chacra cardíaco e perto do timo. Plexo laríngeo em frente ao chacra laríngeo e perto das tireóides. Plexo frontal em frente ao chacra frontal e perto da hipófise. Plexo coronal em frente ao chacra coronário e perto da pineal. A missão do sistema nervoso energético é recolher através dos chacras as energias cósmicas e passá-las dos plexos às glândulas afins, bem como a todo o sistema nervoso e, finalmente, ao cérebro físico. Essas energias, colhidas pelos plexos, são ali transformadas em energia nervosa ou vital. Fontes: Manual Merck, O ABC do Hatha-Yoga por Caio Miranda e Revista Época.
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