- Oi amigo pode sentar.
- Não é pegadinha, né?
- Não é não, fica tranquilo.
- Eu tô desconfiado doutor, é que fizeram sacanagem comigo no colégio. Disseram pra eu sentar numa cadeira estragada e aí eu caí sentado.
- Quem fez isso?
- Aqueles malditos filhinhos de papai.
- Eles não vão te incomodar mais se tu afrouxares os parafusos das cadeiras deles no intervalo do recreio.
- Mas não é por isso que eu vim aqui.
- Pode ir direto ao ponto.
- Aí que tá o X da questão, é o ponto G. Eu tô me sentindo um mané porque as gatas do colégio só se ligam na parada da playboyzada e eu fico chupando o dedo. Esse tal ponto G é G de grana, entende?
- No meu tempo era G de grátis.
- O senhor era playboy?
- Não, eu era o melhor do time de basketball do colégio.
- E as gatas te davam bola?
- Bah meu querido, davam bola, perna e braço.
- Mas eu não sei jogar basketball.
- Eu te ensino.
- Tá falando sério?
- Domingo às oito na Redenção.
- O senhor é parceria hein doutor.
- Está confiante agora?
- Só tem mais uma coisinha que eu tô em dúvida.
- Pode falar.
- Como é que eu vou fazer pra levar a gata na Göethe sem grana?
- Presta atenção: Não é G de Göethe. É G de grátis.
- Tô ligado. G de grátis.
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